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  • Writer's pictureEscola Lydia Yvone

Atividades de História 7°A: professora Gleice

AULA 1: Transformações no período medieval

A centralização do poder nas monarquias europeias

Quando falamos em Europa, dificilmente imaginamos o continente europeu sem os países como França, Inglaterra, Portugal ou Espanha, não é mesmo? Esses países começaram a se consolidar a partir da Baixa Idade Média, paralelamente ao desenvolvimento do comércio e das cidades.

Até então, nos diversos reinos formados pela Europa com a desagregação do Império Romano do ocidente, os reis exerciam, principalmente, funções militares e políticas. Sem cumprir atividades administrativas, o rei tinha seus poderes limitados pela ação da nobreza feudal, que, por serem os senhores da terra, controlava de fato o poder. Essa organização do poder é chamada monarquia feudal e sua principal característica era a fragmentação do poder.

A partir do século XI, em algumas regiões da Europa, as monarquias feudais iriam servir de base para a formação de governos centralizados: é o caso da França, da Inglaterra e de Castela (atual Espanha).

Os reis começaram então a concentrar grandes poderes, em parte por causa do apoio e do dinheiro recebido dos burgueses. Ao longo de algum tempo, a aproximação entre o rei e a burguesia colocariam fim à fragmentação do poder. Entretanto, isso não significou a exclusão da nobreza feudal do poder. Ela se manteve ligada ao rei e usufruindo da sua política.

Além dos reis, ganharam importância nesse processo os burgueses, que se tornaram o grupo social de maior poder político e, sobretudo, econômico.

OBSERVAÇÃO: não precisa copiar o texto.

ATIVIDADES:

Leia o texto com muita atenção e responda as questões a seguir:

1) Explique o que é uma monarquia feudal.

2) Qual grupo social contribuiu para o fortalecimento do poder dos reis?

3) Qual era o interesse da burguesia na centralização do poder nas mãos dos reis?


AULA 2: A formação das monarquias

Durante quase toda a Idade Média não existiam países como os que conhecemos hoje. Assim, morar em Londres ou em paris não significava morar na Inglaterra ou na França. As pessoas sentiam-se ligadas apenas a uma cidade, a um feudo ou a um reino.

O processo de formação de monarquias com poder centralizado na Europa iniciou-se no século XI e consolidou-se entre os séculos XIV e XVI. Ao final de alguns séculos, esse processo daria origem a muitos dos países atuais da Europa, como França, Portugal e Espanha. Entretanto, ele não ocorreu ao mesmo tempo e da mesma maneira em todos os lugares do continente. Em regiões como a península Itálica e o norte da Europa nem chegaria a se consolidar.

Quase sempre estiveram envolvidos nesse processo de centralização do poder os mesmos grupos sociais: os reis, a burguesia e os nobres feudais. Cada um desses grupos era movido por interesses próprios. Muitas vezes, esses interesses eram convergentes; outras vezes, radicalmente opostos.

Para a burguesia, novo grupo social se formava, a descentralização política do feudalismo era inconveniente. Isso porque submetia os burgueses aos impostos cobrados pelos senhores e dificultava a atividade comercial pela ausência de moeda comum e de pesos e medidas padronizados.

Essas circunstâncias acabaram aproximando os burgueses dos reis, interessados em concentrar o poder em suas mãos. Nessa aliança, a burguesia contribuía com o dinheiro e o rei, com medidas políticas que favoreciam o comércio. O dinheiro da burguesia facilitava aos reis a organização de um exercito para impor sua autoridade à nobreza feudal.

Essa mesma nobreza feudal, por sua vez, encontrava-se enfraquecida pelos gastos com as Cruzadas e tinha necessidade de um apoio forte, até mesmo para se defender das revoltas camponesas, que se intensificavam. Procurou esse apoio nos reis, apesar de muitas vezes se sentir prejudicada com a política da realeza em favor da burguesia, que colocava fim a vários dos privilégios feudais. Dividido entre a burguesia e a nobreza feudal, o rei serviu como uma espécie de mediador entre os interesses dos dois grupos.

Ao final de um longo período, esse processo acabou possibilitando a formação de um poder centralizado e a consolidação de uma unidade territorial. Com isso, formar-se-iam em diversas regiões da Europa monarquias com poder centralizado, nas quais os reis detinham grande parte do poder. Assim, a monarquia foi forma de governo sob a qual se organizou a Europa entre o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.

OBSERVAÇÃO: não precisa copiar o texto.

ATIVIDADES:

Leia o texto com muita atenção e responda as questões a seguir:

1) Quais grupos sociais estiveram envolvidos no processo de centralização do poder?

2) Quais eram os interesses da burguesia na centralização do poder?

3) Qual era o interesse dos reis no apoio da burguesia?

4) Qual era o interesse dos nobres no processo de centralização do pode?

5) Os interesses dos nobres e dos burgueses sempre eram os mesmos?

AULA 3: Revoltas do Período Colonial Brasileiro

As Revoltas do Período Colonial Brasileiro se dividiram entre interesses nativistas e interesses separatistas.

O Brasil foi colonizado por Portugal a partir de 1500, mas a efetiva exploração do território não começou no mesmo ano. Inicialmente, os portugueses apenas extraíam das terras brasileiras o pau-brasil que era trocado com os indígenas. Na falta de metais preciosos, que demoraram ser encontrados, esse tipo de relação de troca, chamada escambo, permaneceu por algumas décadas. A postura dos portugueses em relação ao Brasil só se alterou quando a ameaça de perder a nova terra e seus benefícios para outras nacionalidades aumentou.

Com o desenvolvimento da exploração do Brasil em sentido colonial, ou seja, tudo que era produzido em território brasileiro iria para Portugal, a metrópole e detentora dos lucros finais. Esse tipo de relação estava inserido na lógica do Mercantilismo que marcava as ligações de produção e lucro entre colônias e suas respectivas metrópoles. O modelo que possui essas características é chamado de Pacto Colonial, mas as recentes pesquisas de historiadores estão demonstrando novas abrangências sobre a rigidez desse tipo de relação comercial. Ao que parece, o Pacto Colonial não era tão rígido como se disse por muitos anos, a colônia tinha certa autonomia para negociar seus produtos e apresentar seus interesses.

De toda forma, é certo que o tipo de relação entre metrópole e colônia envolveu a prática da exploração. O objetivo das metrópoles era auferir o máximo de lucros possíveis com a produção das colônias. No Brasil, antes do ouro ser encontrado e causar grande alvoroço, a cana-de-açúcar era o principal produto produzido, na região Nordeste.

A exploração excessiva que era feita pela metrópole portuguesa teve seus reflexos de descontentamento a partir do final do século XVII. Neste, ocorreu apenas um movimento de revolta, mas foi ao longo do século XVIII que os casos se multiplicaram. Entre todos esses movimentos, podem-se distinguir duas orientações nas revoltas: a de tipo nativista e a de tipo separatista. As revoltas que se encaixam no primeiro modelo são caracterizadas por conflitos ocorridos entre os colonos ou defesa de interesses de membros da elite colonial. Somente as revoltas de tipo separatista que pregavam uma independência em relação a Portugal.

Entre as revoltas nativistas mais importantes estão: Revolta de Beckman, Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates e a Revolta de Filipe dos Santos.

São revoltas separatistas: Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana.

A Revolta dos Beckman ocorreu no ano de 1684 sob liderança dos irmãos Manuel e Tomas Beckman. O evento que se passou no Maranhão reivindicava melhorias na administração colonial, o que foi visto com maus olhos pelos portugueses que reprimiram os revoltosos violentamente. Foi a única revolta do século XVII.

A Guerra dos Emboabas foi um conflito que ocorreu entre 1708 e 1709. O confronto em Minas Gerais aconteceu porque os bandeirantes paulistas queriam ter exclusividade na exploração do ouro recém descoberto no Brasil, mas levas e mais levas de portugueses chegavam à colônia para investir na exploração. A tensão culminou em conflito entre as partes.

A Guerra dos Mascates aconteceu logo em seguida, entre 1710 e 1711. O confronto em Pernambuco envolveu senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife. A elevação de Recife à categoria de vila desagradou a aristocracia rural de Olinda, gerando um conflito. O embate chegou ao fim com a intervenção de Portugal e equiparação entre Recife e Olinda.

A Revolta de Filipe dos Santos aconteceu em 1720. O líder Filipe dos Santos Freire representou a insatisfação dos donos de minas de ouro em Vila Rica com a cobrança do quinto e a instalação das Casas de Fundição. A Coroa Portuguesa condenou Filipe dos Santos à morte e encerrou o movimento violentamente.

A Inconfidência Mineira, já com caráter de revolta separatista, aconteceu em 1789. A revolta dos mineiros contra a exploração dos portugueses pretendia tornar Minas Gerais independente de Portugal, mas o movimento foi descoberto antes de ser deflagrado e acabou sendo punido com rigidez pela metrópole. Tiradentes foi morto e esquartejado em praça pública para servir de exemplo aos demais do que aconteceria aos descontentes com Portugal.

A Conjuração Baiana, também separatista, ocorreu em 1798. O movimento ocorrido na Bahia pretendia separar o Brasil de Portugal e acabar com o trabalho escravo. Foi severamente punida pela Coroa Portuguesa.

OBSERVAÇÃO: não precisa copiar o texto.

ATIVIDADES:

Leia o texto com muita atenção e responda as questões a seguir:

1) As Revoltas do Período Colonial Brasileiro se dividiram entre interesses nativistas e interesses separatistas. Explique cada um deles.

2) O que motivou a Guerra dos Emboabas?

3) O que motivou a Guerra dos Mascates?

4) Qual era o objetivo da Conjuração Baiana?

5) As revoltas do período colonial foram bem sucedidas? Explique.

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