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  • Writer's pictureEscola Lydia Yvone

Educação Física-Atividade 17/08 á 28/08 9º ANO

9º ANO

ATIVIDADES – EDUCAÇÃO FÍSICA

17/08/ a 28/08

ATIVIDADE 1 – REALIZE UMA PESQUISA SOBRE O CRIADOR DO KARATÊ, GICHIN FUNAKOSHI.

GICHIN FUNAKOSHI

(Viveu de 10 de Novembro de 1868 — 26 de Abril de 1957) foi o fundador da arte marcial Karatê.


PRIMEIROS ANOS

Gichin Funakoshi nasceu no atual distrito de Shuri, da província de Oquinawa, em 1868, o mesmo ano da Restauração Meiji, quando o Reino de Ryukyu foi finalmente incorporado ao Império nipónico. Contra a manobra japonesa insurgiu-se formalmente a China, mas o processo se consolidou.

Naquele conturbado ambiente político, crescia Funakoshi, que era filho único e logo após seu nascimento foi levado para a casa dos avós maternos, onde foi educado e aprendeu poesia clássica chinesa. Algum tempo depois ele começou a frequentar a escola primária, onde conheceu outro garoto de quem ficou muito amigo. Esse garoto era filho de Yasutsune Asato, um dois maiores especialistas de Oquinawa na arte do caratê (a época ainda conhecido por tode ou Okinawa-te) e membro de uma das mais respeitadas famílias. Logo, Funakoshi começou a tomar suas primeiras lições.

Como na época ainda, a prática de artes marciais do vetusto reino não eram muito bem vistas na região, os treinos eram realizados à noite, no quintal da casa de mestre Azato, onde se aprendia a socar, chutar e mover-se conforme os métodos praticados naqueles dias. O treinamento era muito rigoroso. O Mestre Azato tinha uma filosofia de treinamento que se chamava hito kata san nen, ou seja, «um kata em três anos». Funakoshi estudava cada kata a fundo e, só então quando autorizado pelo seu mestre, seguia para o próximo...

Enquanto praticava no quintal de Azato com outros jovens, outro reconhecido mestre de caratê, Anko Itosu, amigo de Azato, aparecia e os observava treinando os kata, quando aproveitava para fazer comentários sobre suas técnicas. Era uma rotina dura que terminava sempre de madrugada sob a disciplina rígida de mestre Azato, do qual o melhor elogio se limitava a uma única palavra: "Bom!". Após os treinos, já quase ao amanhecer, Azato falava sobre a essência do caratê.[2]

Após vários anos, os treinos dedicados deram grande contribuição para a saúde de Funakoshi, que fora uma criança muito frágil e doentia. Ele gostava muito da rotina de treinamento, mas como não pensava que pudesse fazer dele uma profissão, inscreveu-se e foi aceito como professor de uma escola primária em 1888, aos 21 anos, aproveitando toda a cultura adquirida desde a infância quando seus avós lhe ensinavam os Clássicos Chineses. Esta deveria ser sua carreira a partir de então.

PRIMEIRAS DEMONSTRAÇÕES ABERTAS

Em 1902, durante a visita de Shintaro Ogawa, que era então inspetor escolar da prefeitura de Kagoshima, à escola de Funakoshi em Oquinawa, foi feita uma demonstração de te. Funakoshi impressionou bastante devido ao seu status de educador, ficando Ogawa tão entusiasmado que súbito escreveu um relatório ao Ministério da Educação elogiando as virtudes da arte. Foi então que o treinamento de caratê passou a ser oficialmente autorizado nas escolas.


Uma reforma na arte de Oquinaua

Funakoshi era Taoísta, e ele ensinava Clássicos Chineses, como o Tao Te Ching de Lao Tzu, enquanto ele estava vivendo em Oquinaua. Era profundamente religioso e tinha muito receio de que o caratê se tornasse um instrumento de destruição, e provavelmente queria eliminar do treinamento algumas aplicações mortais dos kata. Então, ele parou de fazer essas aplicações. Ele também começou a desenvolver estilos de luta que fossem menos perigosos. Funakoshi teve sucesso ao remover do caratê técnicas de quebras de juntas, de ossos, dedos nos olhos, chaves de cotovelo, esmagamento de testículos, criando um novo mundo de desafios e luta em equipe onde somente umas poucas técnicas seriam legais. Ele fez isso baseado nos seus propósitos e com total conhecimento dos resultados.

CONTRIBUIÇÕES

O mestre Funakoshi acreditava que o caratê seria uma arte marcial única, cuja linhagem poderia ser rastreada conforme sua evolução ocorreu. Assim, ele enxergava as variações de estilo como variações da forma de ensinar a arte marcial. Este era um pensamento que era comungado por outros mestres, que relutavam em reconhecer um estilo próprio, como o mestre Kenwa Mabuni.

Ele planeou o seu sistema do caratê para refletir suas ideias, isto é, o caratê deveria formar o praticante de forma completa, como atleta, como pessoa e como cidadão. Por conseguinte, ao nome do caratê foi adicionada a partícula — dô —, significando caminho.

Funakoshi travou intensa troca de conhecimentos com vários mestres (de várias escolas, estilos e artes marciais), com os quais buscou reunir-se. Da amizade com Jigoro Kano resultou a ampla divulgação do tode por todo o Japão. Com Funakoshi, e no fito de difundir sua arte marcial, consolidou-se a alteração do nome de tode/okinawa-te para karate/karatedo, que ajudou a romper limites e superar preconceitos.

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