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Writer's pictureEscola Lydia Yvone

GEOGRAFA 7ºA/B PROFª JULIANA CERQUEIRA

ATIVIDADES 7° ANO - PROFESSORA JULIANA CERQUEIRA

AULA 1

-Leia:

De acordo com o censo de 2010 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás contava com 6 154 996 habitantes, fazendo deste o estado mais populoso da Região Centro-Oeste. Segundo estimativas do mesmo instituto, em 2015 a população atingiu 6 610 681 habitantes, mas não foi só a população que mudou né, nos mapas antigo e atual de Goiás que você reproduziu em seu caderno, essas mudanças ficam evidentes também na regionalização.

- Compare o mapa antigo com o atual de Goiás, observe e relate em seu caderno as diferenças encontradas entre o primeiro mapa de Goiás e o mapa atual.




AULA 2

- Faça a leitura do texto: “Valorização do lugar por meio dos saberes dos habitantes”, das páginas 51 e 52 do livro didático e reescreva e responda em seu caderno as atividades 1, 2,3 e 4. Logo abaixo.


VALORIZAÇÃO DO LUGAR POR MEIO DOS SABERES DOS HABITANTES


Leia os trechos das reportagens a seguir.

Elas demonstram a importância da cultura, das práticas e dos saberes das comunidades quilombolas e indígenas. Esse tipo de informação contribui para o reconhecimento das territorialidades desses povos e para a compreensão de tais manifestações como patrimônio histórico-cultural do Brasil. A interação histórica entre os negros e indígenas no Brasil deu origem a modos singulares de ver o mundo, enriquecidos com elementos das duas culturas. [...] Durante três anos, foi realizado um levantamento dos bens patrimoniais da comunidade quilombo-indígena e os moradores passaram a registrar as memórias de suas vivências neste lugar. A isso, foram adicionados e levados para a mostra objetos e registros de lugares marcantes para eles, como a primeira casa de alvenaria do quilombo, além da primeira máquina de costura, desenhos feitos pelas crianças, vídeos, antigos ferros de passar roupa a carvão e peças de vestuário, como saias de caroá usadas nos rituais do toré e da gira. A coleta desses objetos também dá aos habitantes de Tiririca dos Crioulos uma sensação de pertencimento e orgulho da própria identidade, mesmo com variadas ameaças à existência desse lugar. [...] A tradição dos mutirões está retomando lentamente seu lugar na vida das comunidades do Vale do Ribeira. Depois do mutirão da colheita de arroz no quilombo Morro Seco, em maio de 2015, o pessoal de Pedro Cubas decidiu organizar um, este ano, para a colheita do arroz e convidar amigos e vizinhos. [...] Atividades de trabalho coletivo como os mutirões ou puxirões, como são conhecidos regionalmente, desempenham papel fundamental para a vitalidade da agricultura quilombola, promovendo a transmissão do conhecimento, a celebração da colheita e mantendo as práticas do Sistema Agrícola Quilombola. [...] Suzana Maria Pereira, do quilombo Morro Seco, em Iguape, destaca o lado companheiro e fraterno do mutirão. “Esse resgate é uma experiência incrível, além de você ter uma força maior, onde todos juntos rapidamente conseguem executar um trabalho que uma pessoa sozinha executaria em uma semana, quinze dias ou mais. Isso é de uma importância muito grande, porque a gente vê o lado fraternal que o povo quilombola tem um com o outro”.

RESPONDA:

1 Faça uma pesquisa (na internet, em bibliotecas ou com familiares e moradores) e descubra alguns dos elementos culturais históricos do lugar onde você vive. Se possível, troque informações com os demais colegas sobre o que eles encontraram.

2 Qual a importância dos mutirões para as comunidades quilombolas?

3 Qual a importância do resgate das manifestações culturais dessas comunidades?

4 Quais os principais obstáculos enfrentados por comunidades quilombolas e indígenas no reconhecimento de suas territorialidades?


AULA 3 e 4

- Faça a leitura dos textos: “Povos africanos”, “Os imigrantes” e “Fluxos de africanos escravizados para o Brasil” das páginas 78 e 79 do livro didático e reescreva e responda em seu caderno as atividades 1, 2 e 3 da página 79. Logo abaixo.


POVOS AFRICANOS


Entre os séculos XVI e XIX, cerca de 4 milhões de africanos de diversos grupos étnicos foram escravizados e trazidos para o Brasil para trabalhar nas lavouras de cana- -de -açúcar e tabaco, na mineração e em outras atividades econômicas. Muitos aspectos do cotidiano do povo brasileiro são legados desses povos que vieram da África, incluindo estilos musicais e artísticos, costumes culinários, manifestações culturais e religiosas, além de diversas palavras que usamos no dia a dia. Também existem centenas de comunidades quilombolas no Brasil, que são grupos de ancestralidade africana remanescentes de antigos quilombos ou formados após o fim da escravidão. A luta atual desses povos é para que sejam socialmente incluídos e que suas terras sejam reconhecidas e preservadas. Muitos brasileiros afrodescendentes (descendentes de povos africanos) ainda sofrem com o preconceito, um grave problema a ser combatido por todas as esferas da sociedade. OS IMIGRANTES Grande parte da população brasileira é formada por descendentes de pessoas vindas de diferentes partes do mundo. A chegada de imigrantes ao Brasil, principalmente em busca de trabalho e melhores condições de vida, ocorreu de maneira particularmente intensa entre meados do século XIX e meados do século XX, quando muitos europeus (principalmente portugueses, italianos, espanhóis, alemães) e asiáticos (sírios, libaneses, japoneses, entre outros) chegaram ao país. Nos últimos anos, muitos imigrantes provenientes dos países vizinhos, principalmente Bolívia, Argentina e Uruguai, vêm se fixando no Brasil. Em contrapartida, muitos brasileiros são emigrantes, pois se mudam para outros países.


FLUXOS DE AFRICANOS ESCRAVIZADOS PARA O BRASIL

Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente. ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. 3. ed. Belo Horizonte: Itatiaia; Edusp, 1982. Estima-se que, entre os séculos XV e XIX, quase 10 milhões de africanos foram trazidos forçadamente para a América, dos quais cerca de 3 650 000 chegaram ao Brasil. O tráfico de escravizados era uma prática bastante lucrativa para as principais potências europeias da época. Os escravizados eram capturados com violência ou negociados diretamente com os chefes dos grupos, que capturavam pessoas em troca de objetos e ferramentas.



Ao chegar às colônias, depois de serem transportados em navios sob condições insalubres, os ecravizados eram levados para o mercado, onde eram negociados com os proprietários de terras. O preço dos escravizados era determinado, sobretudo, pelas características de cada um, como idade, sexo e porte físico. Em seguida, eram levados para trabalhar nas atividades agrícolas, na mineração ou nos serviços domésticos. A escravidão durou até o fim do século XIX. No entanto, os brasileiros afrodescendentes, que são a maioria da população no país (53%), ainda sofrem com o preconceito racial e lutam pelo respeito e pela recuperação de sua identidade cultural

Imigrante: Pessoa que chega a um local para se estabelecer.

Emigrante: Pessoa que sai de um local para se estabelecer em outro.


RESPONDA:


1-De acordo com o mapa, quais foram as principais áreas de origem dos africanos trazidos para o Brasil? Para quais regiões do Brasil foram levados?

2- Como é possível relacionar a frase do padre jesuíta André João Antonil com a estrutura social do Brasil colonial?

3- O texto indica que a população afrodescendente ainda sofre com o preconceito racial no Brasil. Como você acha que isso se manifesta em nossa sociedade?

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