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  • Writer's pictureEscola Lydia Yvone

GEOGRAFIA 7A/B PROFª JULIANA 30 á 14/12

ATIVIDADES DE GEOGRAFIA 7ªA/ B 30 Á 14/12


“A expansão das cadeias produtivas de carne, grãos e algodão em direção às regiões Centro-Oeste e Norte vem aprofundando o processo de interiorização do país na última década. A constatação é da nova edição do Atlas Nacional do Brasil Milton Santos, lançado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A publicação, composta por 548 mapas, 76 gráficos, oito tabelas, seis fotos e 14 imagens de satélite, atualiza informações geográficas sobre o território brasileiro na última década”. (…)

Revista Globo Rural, 14 dez. 2010. Adaptado.


1. O processo acima descrito, no contexto das reconfigurações do espaço agrário do Brasil, deflagra:

a) o processo de redistribuição de terras

b) a expansão da fronteira agrícola

c) a ruralização ou expansão do meio agrário

d) a contração da produção para o mercado externo


2. Nos últimos anos, em virtude do grande nicho mercadológico aberto pelos biocombustíveis, vem se elevando no campo brasileiro uma questão polêmica a respeito do aumento das culturas destinadas, principalmente, à produção de etanol. Em geral, a contestação a essa tendência apresenta como argumento:


a) a falta de espaços agricultáveis no território brasileiro para a produção desse tipo de cultura.

b) os efeitos altamente danosos do cultivo de cana-de-açúcar aos solos existentes no país.

c) a suscetibilidade das erosões no meio agrícola causadas pela agropecuária intensiva voltada a esse mercado.

d) a retração da economia nacional e do PIB frente às oscilações frequentes dos biocombustíveis no mercado externo.


“Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que, neste ano, a safra brasileira de soja deve crescer 25,3%, recuperando-se do mau desempenho causado pela seca em regiões produtoras em 2012. Como os preços da oleaginosa estão elevados no mercado mundial, em razão das previsões de queda na produção nos Estados Unidos, as exportações devem gerar receita recorde para o Brasil”.

BBC Brasil, 09 jan. 2013. Adaptado.


3. Os crescentes resultados da soja no contexto da história econômica recente da agropecuária brasileira são oriundos, sobretudo,

a) da democratização ampla das propriedades rurais.

b) da descentralização agrária em favor das cooperativas.

c) do processo de redução de impostos rurais pelo governo.

d) do aumento da produtividade e da atuação do agronegócio.


4. Considere as anamorfoses:



Mapas de anamorfose sobre a produção agrícola no Brasil

As condições da produção agrícola, no Brasil, são bastante heterogêneas, porém alguns aspectos estão presentes em todas as regiões do País.

Nas anamorfoses acima, estão representadas formas de produção agrícola das diferentes regiões administrativas. Assinale a alternativa que contém, respectivamente, a produção agrícola representada em I e em II.


a) De subsistência e patronal.

b) Familiar e itinerante.

c) Patronal e familiar.

d) Familiar e de subsistência.


Trabalhadores rurais ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e à Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Fetraf) fazem uma manifestação na Esplanada dos Ministérios desde as 9h30 desta quarta-feira (20). Eles reivindicam a implementação da reforma agrária e de melhorias no campo. (…)

O secretário de formação e organização social da Contag, Jurassi Souto, afirmou que os trabalhadores rurais lutam também pela segurança no trabalho, pela geração de emprego no campo e a fiscalização nas empresas. "A reforma agrária no Brasil é fundamental para a geração de empregos e na venda e produção de alimentos", disse. "Precisamos avançar e não retroceder."

G1 – Distrito Federal, 20 mai. 2015. Adaptado


5. O argumento em favor da reforma agrária associa a sua implementação ao aumento da produção de alimentos por intermédio:

a) da ocupação de latifúndios não produtivos.

b) do controle do Estado sobre a produção agrícola.

c) da redução da produção para o mercado externo.

d) da obrigatoriedade em produzir grãos em terras doadas.


“Não deixa de causar certo desconforto, entre aqueles que têm se dedicado ao estudo das transformações no mundo rural, estarmos aqui reunidos, em pleno século XXI, para falar de reforma agrária, uma questão que já deveria ter sido resolvida no Brasil desde a segunda metade do século XIX. Entretanto, por fazer parte da realidade atual, como uma questão importante a ser tratada – embora, muitos dos que a defendiam no passado recente não mais pensem assim – não podemos e nem temos o direito de ignorá-la, pelo significado que ela encerra, seja do ponto de vista sócio-econômico, seja da dimensão política que lhe é inerente”.

(LOPES, E. S. A. A Reforma Agrária no Brasil: um velho problema, esperando uma solução que nunca chega? Fundação Joaquim Nabuco. Acesso em: 22 maio de 2015.)


6. A justificativa principal para a defesa da reforma agrária no Brasil assenta-se na existência, no espaço rural do país,


a) da defasagem dos impostos rurais.

b) do declínio no êxodo rural atual.

c) da concentração fundiária.

d) do decréscimo produtivo agrícola.


7. Entre os efeitos de uma eventual realização da reforma agrária no espaço geográfico brasileiro, podemos assinalar corretamente, exceto:


a) desconcentração das posses rurais.

b) contenção do êxodo rural.

c) expansão da agricultura familiar.

d) extinção dos minifúndios.


A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos movimentos do campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência que manchou de sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária articularam-se por todo o território nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de maneira expressiva a inserção desse tema nas discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse período e o número de mortes ocorridas nessas lutas.

Brasil — Vítimas fatais de conflitos ocorridos no campo 1985-1996. Fonte: Comissão Pastoral da Terra — CPT


Mapa dos conflitos no campo no Brasil

OLIVEIRA, A. U. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e reforma agrária. Revista Estudos Avançados. Vol. 15, n. 43, São Paulo, set./dez. 2001.


8. Com base nas informações do mapa acerca dos conflitos pela posse de terra no Brasil, a região.


a) conhecida historicamente como das Missões Jesuíticas é a de maior violência.

b) do Bico do Papagaio apresenta os números mais expressivos.

c) conhecida como oeste baiano tem o maior número de mortes.

d) do norte do Mato Grosso, área de expansão da agricultura mecanizada, é a mais violenta do país.



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